Na reunião semestral da Operação, realizada no mês de janeiro, os colaboradores assistiram a uma palestra sobre violência doméstica. De acordo com a Líder de Treinamento e Desenvolvimento da Flores, Ana Lúcia Girão, a iniciativa teve como objetivo sensibilizar e orientar os profissionais, bem como prevenir sobre o assunto e suas consequências.
A palestra também visou atender à Lei número 8.587, de 25 de outubro de 2019, que obriga empresas de grande porte do estado do Rio de Janeiro, cujos quadros contem com 60% ou mais funcionários do sexo masculino, a ministrarem anualmente palestras ou treinamentos sobre violência doméstica. “Escolhemos a violência contra a mulher como primeira palestra, para dar início a esse programa, devido aos casos frequentes, até mesmo de feminicídio”, esclarece Ana Lúcia.
Na palestra, foi explicado como se dá o ciclo da violência doméstica, que, em geral se apresenta em três fases: aumento de tensão, com injúrias e ameaças, criando o perigo iminente para a vítima; ataque violento, com maus-tratos físicos e psicológicos, de forma crescente, e lua de mel, com as desculpas e promessas de mudança. No caso da violência contra a mulher, na maioria das vezes o agressor é o marido, companheiro ou namorado, ou ex-marido, ex-companheiro ou ex-namorado. De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, entre 2015 e 2019, o número de feminicídios aumentou em 165%.
Vale destacar que, segundo a Lei Maria da Penha, violência não é apenas bater e agredir. A violência contra a mulher se dá de forma física, mas também psicológica, sexual, patrimonial e moral.
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