“Acelerar a restauração da terra, a resiliência à seca e o progresso da desertificação” será o tema deste ano, proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), para o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. A data será oficialmente celebrada no Reino da Arábia Saudita.
Segundo matéria publicada no site do Programa de Meio Ambiente da ONU, sobre evento de preparação para a comemoração, realizado em Riad (capital da Arábia Saudita), em janeiro passado, o fato dessa nação enfrentar degradação, desertificação e seca faz com que ela esteja empenhada na entrega de soluções. “O Reino está agindo nacional e regionalmente por meio da Iniciativa Verde Saudita e da Iniciativa Verde do Oriente Médio. E está agindo globalmente, como vimos quando a presidência saudita do G20 resultou na adoção da Iniciativa Global de Restauração de Terras”, diz o site.
A matéria destaca ainda que o planeta Terra está enfrentando uma tripla crise ambiental - das mudanças climáticas, da natureza e perda da biodiversidade e da poluição e resíduos -, que está colocando os ecossistemas do mundo sob ameaça. São bilhões de hectares de terra degradados, afetando quase metade da população mundial e ameaçando metade do PIB global. A restauração da terra, visando reverter esse quadro, pode aumentar os meios de subsistência, reduzir a pobreza, aumentar a resiliência a condições climáticas extremas, além de promover o armazenamento de carbono e retardar as mudanças climáticas. “Restaurar apenas 15% da terra e interromper novas conversas poderia evitar até 60% das extinções de espécies ameaçadas”, conclui o texto.
Mas, apenas a restauração não é suficiente. Os especialistas defendem que é preciso combater as mudanças climáticas, que vêm causando sérios impactos no planeta. No ano passado, por exemplo, o mundo experimentou recordes de temperatura e sentiu as consequências: calor, inundações, tempestades e secas.
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