Dia Mundial do Meio Ambiente combaterá a poluição plástica
- Folha Verde | Editorial
- 21 de mai.
- 2 min de leitura

No próximo dia 5 de junho, será celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente 2025. A poluição plástica, que permeia todos os cantos do planeta, continua sendo a questão central a ser tratada este ano.

Serão convocadas ações coletivas para combater a poluição plástica, presente inclusive em nossos corpos na forma de microplásticos. A campanha incentivará indivíduos, organizações, indústrias e governos a adotarem práticas sustentáveis que resultem em mudanças.
Estima-se que o mundo tenha gerado 400 milhões de toneladas de resíduos plásticos no ano passado. É uma quantidade enorme de garrafas, material descartável, tubos de PVC, sacolas e outros produtos. Segundo especialistas, isso está devastando ecossistemas, expondo as pessoas a poluentes potencialmente nocivos e alimentando as mudanças climáticas.
Países em todo o mundo estão negociando um tratado internacional para acabar com a poluição por plástico. E o Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano se concentrará em maneiras de evitar que resíduos plásticos escapem para o meio ambiente, entre elas: reduzir a poluição causada por produtos plásticos descartáveis e reformular os produtos plásticos para que durem mais.
Curiosidades e informações importantes:
Desde a década de 1950, pesquisadores estimam que a humanidade produziu 9,2 bilhões de toneladas de material, das quais cerca de 7 bilhões tornaram-se resíduos.
A produção global de plástico dobrou entre 2000 e 2019.
A previsão é que, até 2060, os resíduos plásticos quase triplicarão, chegando a um bilhão de toneladas por ano.
A poluição plástica está em quase todos os lugares: lagos, rios, oceano, ruas de cidades, campos de agricultura, desertos. Já foram encontrados detritos no Monte Everest e na Fossa das Marianas, ponto mais profundo da Terra.
O plástico frequentemente se decompõe em pequenos fragmentos – conhecidos como microplásticos e nanoplásticos – que podem se acumular no corpo humano. Microplásticos foram encontrados em fígados, testículos e até mesmo no leite materno.
Apenas cerca de 9% dos plásticos são efetivamente reciclados, de acordo com estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Muitos países não têm infraestrutura para coletar e reciclar resíduos plásticos. Mas talvez o maior problema: os sistemas de reciclagem não conseguem acompanhar a explosão de resíduos plásticos.
Se as tendências atuais se mantiverem, isso levará a um aumento da poluição plástica, com quase metade dos resíduos plásticos recém-gerados sendo depositados em aterros sanitários, incinerados ou descartados no meio ambiente.
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