O Estado do Rio de Janeiro já registrou seis casos de febre amarela até a data de fechamento deste jornal, sendo um em São Fidelis e cinco em Casimiro de Abreu, onde houve um óbito devido à doença. Como medida imediata, a secretaria estadual de Saúde anunciou, no dia 15 de março, a vacinação em 24 municípios estratégicos nas regiões Norte, Noroeste, Serrana, dos Lagos e no entorno da reserva do Poço das Antas. No final de março, o programa de vacinação começou a ser intensificado e estendido para a capital e demais municípios da Região Metropolitana. A vacina é a única forma de evitar a Febre Amarela.
A Doença
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida por mosquitos e pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente.
A infecção pode ser de duas formas: febre amarela urbana, quando é transmitida pelo Aedes aegypti; ou febre amarela silvestre, quando transmitida pelo Haemagogus e Sabethe. A doença é considerada aguda e hemorrágica e recebe este nome, pois causa amarelidão do corpo e do branco dos olhos (icterícia) e hemorragia em diversos graus.
Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia, hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Somente o médico é capaz de fazer o diagnóstico.
Mas, não há nenhum tratamento específico contra a doença. O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Devem ser evitados AAS e Aspirina, que contém ácido salicílico, cujo uso pode gerar hemorragias.
Fique bem atento e procure o posto de saúde para ser vacinado. Não deixe também de continuar combatendo o aparecimento de criadouros do mosquito Aedes Aegypti.
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