Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a ômicron, nova variante do coronavírus, está se espalhando muito mais rápido do que a variante delta, em vários países. Na África do Sul, onde apareceu o primeiro caso, ela já e responsável por mais de 90% das infecções. Em Londres, os casos de Covid causados pela ômicron já chegam a 50% do total. No Brasil, até o dia 20 de dezembro, foram registrados 27 casos, sendo um deles no Rio de Janeiro.
Sabe-se, portanto, que a nova variante é mais infecciosa (duas ou três vezes mais que a delta) e também que tem capacidade substancial de escapar da imunidade de uma infecção anterior. Porém, ainda há muito a ser estudado sobre a ômicron. Especialistas apontam que seus sintomas são “diferentes” dos das cepas anteriores do coronavírus. Dor de garganta, dor muscular, principalmente na região da lombar, nariz entupido, problemas estomacais e fezes moles têm sido relatados. Em alguns casos também foram notados garganta inflamada, tosse seca, cansaço extremo e suores noturnos. A perda de paladar e olfato, características das variantes anteriores do coronavírus, não é um sintoma apresentado pela nova cepa.
Sobre a gravidade da doença causada pela nova variante, ainda não há muitos dados. Levantamento de cerca de 76 mil casos da ômicron na África do Sul mostrou que a cepa está resultando em doença mais branda, em comparação com as anteriores. As primeiras tendências, portanto, indicam uma forma menos severa da Covid-19.
Os cuidados, no entanto, devem ser os mesmos. Especialistas aconselham a não relaxar no uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social e, claro, vacinação. Primeira e segunda doses e dose de reforço são fundamentais para combater a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas.
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