Desde a Gripe Espanhola de 1918, o mundo não vive uma crise sanitária de tamanha proporção como a atual pandemia da Covid-19, que já ceifou mais de dois milhões de vidas, sendo 250 mil só no Brasil. A boa notícia é que já existe vacina para combater o novo coronavírus. Aliás, já existem várias vacinas. A descoberta, em tempo recorde em comparação com qualquer outro imunizante, desde o advento das primeiras vacinas, ainda no século XVIII, se deu graças aos vultosos investimentos na ciência e à dedicação dos cientistas.
Porém, mesmo o Brasil sendo referência em vacinação, com seu PNI (Programa Nacional de Imunização), que já chegou a erradicar o sarampo e a poliomielite no País, a vacina contra a Covid-19 tem sido alvo de desconfiança e medo por parte da população. Manifestações de grupos e indivíduos contra uma vacina já aconteceram no Brasil em outros tempos. Em 1904, o País vivenciou a chamada Revolta da Vacina, fruto da insatisfação popular com a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, conduzida pelo sanitarista Oswaldo Cruz.
Hoje, o Brasil conta com três vacinas, entre as já descobertas contra a Covid, autorizadas pela Anvisa, para uso emergencial – a CoronaVac, produzida em parceria pelo laboratório chinês Sinovac Biotech e o Instituto Butantan, de São Paulo (SP), a AstraZeneca, parceria da Universidade de Oxford com a Fundação Oswaldo Cruz (aquele mesmo da Revolta da Vacina, cujo nome está eternizado em um dos maiores institutos de pesquisas científicas do mundo) e a BioNTech da Pfeizer.
Vamos conhecer um pouco mais sobre as três vacinas autorizada a serem aplicadas no Brasil.
Sobre a Coronavac, Astrazeneca e BioNTech
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