A Flores realizou, em agosto, pesquisa baseada em grupos de foco e entrevistas com motoristas e cobradores da empresa. O objetivo é mapear as condições de trânsito, identificando os principais problemas nos trajetos das linhas, tanto em relação às vias como na questão da segurança pública. Condições e tipos dos pisos, sinalização, locais com maior incidência de acidentes, qualidade do asfalto, pistas exclusivas, pontos de ônibus, áreas com maior risco de assaltos, áreas com comunidades em conflito, locais com maior frequência de desvio de rota, entre outras coisas, estiveram na pauta da pesquisa.





Coube à UP – Ulrich Pesquisa e Marketing conduzir o trabalho, a partir da adoção de duas técnicas clássicas de pesquisa: qualitativa e quantitativa. Na primeira, foram formados cinco grupos de foco, com a participação de 8 a 10 motoristas e cobradores, divididos pelas cinco áreas da operação, para discutirem os temas propostos. A área 3 se reuniu dia 2 de agosto, as áreas 1 e 5 se encontraram no dia 6 de agosto, em dois grupos separados. Nos dias 7 e 8 foi a vez das áreas 4 e 2, respectivamente.
Interações e reações
A formação desses cinco grupos de foco visou a permitir interações e explorar temas que não são muito racionalizados, bem como acompanhar as reações dos participantes aos argumentos. Cada discussão durou em média 2 horas e o resultado foi apresentado de forma descritiva, com conclusões sintéticas e foco estratégico.
Para a próxima etapa será realizada a pesquisa quantitativa, por meio de entrevistas pessoais, realizadas na garagem da empresa. O questionário que será utilizado foi construído a partir dos temas abordados no grupo de foco.
Serão realizadas 350 entrevistas, em média 70 por cada área da operação. “Nossa intenção, ao fazer essa pesquisa, é apresentar para a mídia e para os órgãos públicos responsáveis os resultados do mapeamento dos problemas que enfrentamos como prestadores de serviço de transporte em nossa região. A expectativa é que, juntos, possamos encontrar soluções para diminuir essas questões e consequentemente ofertarmos um transporte cada vez melhor para nossos clientes”, afirmou a supervisora de Desenvolvimento Humano, Cristina de Souza Araújo Gullo.
Comments