Outubro Rosa: homens também podem ter câncer de mama
- Folha Verde | Editorial

- 25 de set.
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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2025, serão diagnosticados cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. É o tipo mais comum entre mulheres no País, mas também pode acometer homens. Isso ocorre porque os homens também possuem tecido mamária, mesmo que em quantidade menor.
A crença de que somente mulheres podem sofrer de câncer de mama, o preconceito e o fato de a incidência da doença no público masculino ser rara, representando 1% do total, faz com que a maioria dos casos em homens, concentrada principalmente entre os 50 e 70 anos de idade, seja detectada em estágio avançado, dificultando o tratamento e podendo levar à metástase. Portanto, a melhor maneira de prevenir a doença é com informação, alertando que os homens também podem sofrer com a doença e sobre os cuidados para a prevenção.
Entre as principais causas da doença nos homens estão as alterações genéticas e hormonais, alimentação rica em gorduras, excesso de álcool ingerido, além do uso de anabolizantes ou de hormônios. Os especialistas orientam que é preciso manter hábitos saudáveis de vida, como alimentação balanceada, atividade física regular, redução do consumo de álcool, abolição do tabagismo, controles do diabetes e peso. Além disso, claro, estar com os exames sempre em dia e fazer o autoexame, apalpando a mama. Se identificar algum nódulo, procurar imediatamente o médico. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maior as chances de cura.

Quando existe a queixa de um nódulo, o diagnóstico é feito por meio do histórico do paciente e de exames como mamografia, ultrassonografia e biópsia do tumor. O tratamento dependerá do estágio do tumor, podendo ser feito através de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. A cirurgia é indicada para praticamente todos os casos. Devido ao pequeno volume mamário, este procedimento consiste na retirada da mama e na realização de biópsia de um gânglio axilar para avaliar a extensão da doença. No caso de comprometimento nas axilas, os linfonodos axilares também são retirados. Se a doença for detectada no começo, a extensão da cirurgia será menor, assim como a necessidade de receber quimioterapia e radioterapia.




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